Conversando com alguns líderes de jovens
essa manhã, eu reforço uma compreensão que existe há vários líderes que não
foram treinados para o exercício da liderança juvenil, e, por conseguinte, não
conseguem realizar um papel eficaz na liderança.
Nunca é demais lembrar aos jovens líderes
que o nosso papel primário no exercício da liderança não é de produzir
atividades fantásticas, ou mesmo o de manter o grupo em ativismo eclesial
desenfreado – como se houvesse um banco de horas eclesiásticas, antes, sim, nós
fomos chamados para levar o jovem a um discipulado autêntico e, por
decorrência, à maturidade cristã.
Líderes, com a velocidade de Usain Bolt,
fujam das armadilhas de circunscrever sua prática de liderança juvenil a um
templismo recheado de elementos litúrgicos. É imprescindível que entendas que a
liderança juvenil ocorre fundamentalmente no como você se relaciona com seu
grupo, no grau de qualidade e verdade que esses relacionamentos ocorrem.
Discípulos! Sim, líderes geram
discípulos. Se o seu grupo não encontra em você um referencial, para além das
raias do templismo, do ativismo eclesial e do microfonismo, então você não está
liderando – não estás gerando discípulos maduros, então você está apenas
cavalgando imponentemente sobre um cargo de chefia. Pois, vale sempre lembrar,
que a palavra discípulo, significa aquele que quer ser igual ao sem mestre.
Desafie-se. Olhe para trás e veja a qualidade das pessoas que estão te
seguindo. Questione-se. Onde estão às pessoas que você liderou há tempos atrás,
isso revelará claramente a qualidade da liderança que você teve quando se
tratava de relacionamentos pessoais, de cuidado individualizado, de mentoria,
de liderança cristã modelada em Jesus.
Fica a célebre frase da literatura
infantil: “Menino, quem foi teu mestre?”
Jesiel Paulino
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